PFO - o hipercarro totalmente elétrico de 2 milhões de dólares

Você já ouviu falar no termo hipercarro? Empresas como Ferrari, Koenigsegg, Paggani, Porsche, Mclaren, etc vem investindo cada vez mais em carros que desafiam as leis da sanidade e que ultrapassam os 400 km/h. Porém esse não é o único ponto de destaque. A sustentabilidade também chegou ao automobilismo e o objetivo agora é continuar nessa ascensão de carros cada vez mais velozes, aerodinâmicos, cheios de tecnologia e, agora, elétricos.

A Automobili Pininfarina, a empresa responsável pelo design de vários dos modelos da Ferrari, anunciou recentemente que está trabalhando em um projeto de um hipercarro totalmente elétrico - isso quer dizer que, diferentemente do Porsche 920 Spyder, por exemplo, não haverá nada que utilize qualquer tipo de combustível em meio ao poder elétrico. O modelo será o PFO e ele chegará a, nada mais nada menos que, 250 milhas por hora, ou seja, mais de 400 km/h.

O CEO da Pininfarina, Michael Perschke, ainda comentou que o PFO terá uma autonomia de 300 milhas com uma única carga, o recarregamento da bateria(ou das baterias) poderá atingir 80% da sua capacidade em até 15 minutos e que será possível ir de 0 a 100 km/h em menos de dois segundos. Tudo isso pela bagatela de, mais ou menos, 2 milhões de dólares.

O primeiro modelo fabricado como conceito deverá aparecer no salão do Automóvel de Genebra em 2019 e as vendas começarão somente no segundo semestre de 2020. Ainda foi divulgado que um seleto grupo de pessoas poderá ter acesso ao protótipo do carro durante a Monterey Car Week que começa no dia 18 de Agosto de 2018.

Michael Perschke ainda comentou que espera conseguir uma parcela de clientes do Vale do Silício "Presumimos que podemos atraír possíveis clientes como Larry Ellison (diretor executivo da Oracle Corporation) ou Marc Benioff (fundador, presidente e CEO da Salesforce), que também têm uma afinidade com a sustentabilidade e vêem a tecnologia como um avanço para chegar ao próximo nível". Parcerias estão dentro dos planos de Perschke também onde ele deixa claro que mesmo que pudesse usar sistemas próprios que poderia conversar com empresas como a Apple, Google e Salesforce de forma a integre-las nos projeto.