A popularização das “malas inteligentes”, nome genérico para definir basicamente qualquer tipo de bagagem dotada de bateria, obrigou as companhias aéreas dos Estados Unidos a imporem restrições de usa. Algumas das principais empresas do setor anunciaram que donos desse tipo de dispositivo precisarão remover as baterias e levá-las consigo na cabine.
Como esses equipamentos contam com baterias de íon de lítio, eles podem pegar fogo e iniciar um incêndio no setor de cargas de um avião. O incidente pode sequer ser notado pela tripulação antes que uma medida seja tomada, colocando em risco a vida de todos na aeronave.
Em alguns voos, malas que não puderem ter a bateria removida não poderão ser despachadas
“A partir de 15 de janeiro, clientes que viajarem com uma mala inteligente devem remover a bateria para que ela seja verificada a qualquer momento da viagem. Se a bateria não puder ser removida, a mala não será permitida”, afirmou a American Airlines em comunicado divulgado nesta sexta-feira (8). Conforme relatou o CNET, a Delta e a Alaska também emitiram posicionamento semelhante.
As malas inteligentes normalmente são equipadas com recursos extras para o usuário, como entrada USB para recarregar o celular, GPS para localização ou destrava eletrônica por proximidade. Em suma, nenhum recurso especialmente essencial, mas que pode ser de grande utilidade. Como é comum encontrar modelos nos quais a bateria não pode ser removida, é bem provável que muita gente não possa mais usar esses equipamentos no voos de algumas companhias.
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