Pense numa casa em que as portas se abrem quando o carro está chegando, a geladeira envia uma mensagem de texto ao morador com uma lista de itens que precisam ser comprados, cortinas que abrem ou fecham automaticamente de acordo com a luz natural e até mesmo a máquina de lavar roupa pode ser controlada pelo celular. Será que estamos falando de um filme futurista ou de ficção científica? De jeito nenhum.
Recentemente, Marcello Vieiro, diretor da TP-Link no Brasil, publicou um texto que abordava a “Internet das Coisas”, um conceito do qual você ainda vai ouvir falar bastante. Parece complicado, mas este nome simplesmente significa algo que todos nós já estamos vendo acontecer: a inteligência sendo aplicada a objetos e sistemas, com o objetivo de deixar sua vida mais fácil. Ou seja, isso significa que a tecnologia se tornaria parte de sua casa, de modo que os objetos ficariam tão funcionais quanto um smartphone, por exemplo. Já imaginou o tanto de melhorias que isso traria para a sociedade?
Parece bem inovador e interessante, certo? Mas, calma, é preciso ver o outro lado dessa tecnologia que está chegando aos poucos. Tome o exemplo das babás eletrônicas: um hacker poderia muito bem utilizar o sistema de câmera e microfone destes dispositivos para espionar a casa de famílias que possuem babás eletrônicas. Além disso, informações preciosas sobre seus hábitos e rotina poderiam ser enviadas para empresas, além da possibilidade destes dados caírem em mãos erradas.
Pois é, antes de começar a imaginar como seria ter estes objetos em nossos lares, é importante considerar a adaptação necessária para poder utilizá-los da melhor forma possível. Mas, fique tranquilo: tudo indica que, ao longo dos próximos anos, veremos cada vez mais dispositivos da Internet das Coisas. Até lá, você com certeza vai ter tempo para se adaptar.