A Magna, uma das fornecedoras mais conhecidas da indústria automotiva, está aparecendo cada vez mais com o desenvolvimento de novas tecnologias: começou com um sistema de direção autônoma que supostamente elimina a necessidade de sensores externos e agora usou um Tesla Model S para testar uma tecnologia de vetorização de torque, o que promete deixar o veículo mais seguro nas curvas.
A empresa tirou os motores e a bateria originais do carro e instalou seu próprio conjunto. Em vez de dois propulsores elétricos, um no eixo dianteiro e outro no eixo traseiro, a Magna colocou um em cada roda traseira e um na dianteira.
A ideia é que o segundo motor, atuando junto com um sistema que atua no controle de giro das rodas de trás do carro, ajude a lidar melhor com as forças laterais e o deixe mais estável ao contornar curvas com uma velocidade mais acentuada.
O conjunto do Magna E1, como o Frankentesla criado pela marca foi chamado, vem com um conjunto de 140 kWh da companhia, o Highly Integrated eDrive System. O veículo não se trata de um modelo de produção, mas sim uma vitrine que mostra do que o sistema fabricado pela Magna é capaz.
A potência é equivalente a 564 cavalos, sendo 188 para cada motor elétrico, o que é levemente menos que os 762 originais do Tesla Model S P100D. No entanto, a intenção da empresa não é criar um carro mais potente, mas mais seguro.
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