Não é preciso pensar muito para criar algumas teorias de como o futuro da mobilidade poderá ser. Com as diversas parcerias entre montadoras e serviços de caronas pagas – e os planos claros de criação de frotas de carros autônomos –, uma das tendências mais claras é que o carro deixará de ser um produto e passará a ser um serviço.
Se isso acontecer, as pessoas não precisarão mais comprar um carro: simplesmente pagarão por um serviço, muito como acontece com o Netflix para filmes e o Spotify para música. Quando você precisar de um carro, você vai pedi-lo através de um app e, em questão de minutos, um carro autônomo que se parece com uma caixa sobre rodas vai parar em frente a sua casa para te levar onde você quiser.
Muitas telas = muitas oportunidades para publicidade
Toda essa mudança vai fazer com que as montadoras, que vão vender menos carros, precisem fazer dinheiro de alguma forma. Mas como? Se você pensou em publicidade, acertou. Como as pessoas não precisarão mais focar sua atenção na direção do veículo, os veículos autônomos poderão ter imensas telas para sistemas de multimídia e, com isso, poderão exibir ads.
Essa foi a conclusão contida em um relatório da Forrester e sintetizada pelo site MarTech Today. As montadoras estão vendo inúmeras oportunidades de publicidade e propaganda nos veículos do futuro. O documento, inclusive, diz: “Prepare-se para que seu carro seja apenas outra tela na qual empresas vão competir por sua atenção”.
“Não se surpreenda quando você começar a ver grandes marcas patrocinando sua viagem: ‘Essa viagem foi um oferecimento da champagne das cervejas – Miller High Life’”, diz o relatório, citando uma marca de cervejas bastante conhecida lá fora e dando apenas um exemplo do que poderá ser o ato de andar de carro no futuro.
Todo esse cenário nos leva a uma série de questionamentos, um dos mais persistentes sendo: haverá uma opção de contratação do serviço que não terá publicidade? Algo na linha de assinaturas “premium” ou “pro”? Você poderá mutar a publicidade?
Como dizem por aí: isso é muito Black Mirror, caras.
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