A Audi está comprometida em fazer com que o futuro dos carros autônomos seja o menos traumático possível para as pessoas e lançou o projeto “25th Hour”, ou “A 25ª Hora”, para entender melhor o que esse tipo de veículo faz certo ou errado. No entanto, a resposta não vai vir de uma pesquisa convencional, mas do cérebro das pessoas.
Em um simulador, criado em parceria com o Instituto Fraunhofer para Engenharia Industrial, a marca decidiu aplicar a realidade aumentada a um ambiente que imita um veículo de quatro lugares com assentos virados de frente um para o outro.
Os “vidros”, na realidade, são displays integrados e todos os arredores são imagens geradas com a ajuda de projetores. A ideia é replicar uma viagem em um veículo totalmente autônomo, de nível 5 e identificar como certos aspectos, como a iluminação, barulho e interação com notificações e outras funções internas, afetam os usuários de forma positiva ou negativa.
Os testes preliminares foram feitos com 30 pessoas, todos considerados “millennials receptivos aos carros autônomos”, que foram submetidos a um eletroencefalograma (EEG) para terem suas respostas medidas diretamente através do cérebro, além de sensores eletrodermais para captar outras reações físicas relacionadas à experiência.
As pessoas receberam estímulos diferentes, como barulhos, atualizações de mídias sociais e quantidade de luz no ambiente, além de terem algumas tarefas que deveriam ser cumpridas durante o processo.
A conclusão da marca foi que determinadas condições podem favorecer comportamentos específicos, como conversação, produtividade ou relaxar enquanto anda por aí. A expectativa da marca é que o projeto continue durante mais algum tempo – talvez até quando o seu LDL for lançado.
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