A IIHS, órgão responsável pela avaliação de segurança em veículos nos Estados Unidos, fez mais uma rodada de testes com alguns modelos, entre eles o sedã Model S da Tesla – mas os resultados não agradaram muito a montadora de Fremont.
Isso porque, apesar de ter ido bem em diversos testes, o Model S foi avaliado como “aceitável” em um deles: o de colisão frontal com leve sobreposição, que simula uma batida que pega uma porção pequena da dianteira do veículo, na linha do farol.
Os problemas foram o cinto de segurança, que permitiu que o boneco de testes se deslocasse muito dentro da cabine, o deslocamento da roda dianteira no impacto, que afetou a pontuação dada para a parte estrutural, e os faróis, que foram considerados ruins, principalmente na parte de visibilidade em cruzamentos.
Isso fez com que o Model S saísse da lista de carros seguros, o Top Safety Pick, que exige que o veículo seja avaliado como “Bom” em todos os cinco testes. Foi o suficiente para que a Tesla ficasse totalmente pistola da cabeça e, em vez do costumeiro “poxa, que chato, vamos melhorar”, resolveu soltar os cachorros pra cima da IIHS.
A empresa de Elon Musk sugeriu que a instituição não-governamental “tem suas próprias motivações que atendem aos seus propósitos subjetivos” – em outras palavras, que os resultados são manipulados de acordo com o interesse de alguém que a Tesla não quis nomear.
Apesar de dizer que só se importa com os resultados conduzidos por órgãos oficiais do governo, a Tesla ainda não submeteu a versão mais atual do seu Model S para essas avaliações, dependendo da IIHS para ter alguma referência. Do jeito que a coisa está, talvez o discurso de “vamos melhorar” teria sido melhor.
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