Apple estuda sistema para mostrar anúncios baseados no humor dos usuários
(Fonte da imagem: Reprodução/Nossa Gente)
Para algumas pessoas, a aquisição da Nest pela Google foi o bastante para trazer assustadoras (e possivelmente até “malignas”) visões sobre um futuro em que a Gigante das Buscas rastrearia todos os nossos movimentos para nos oferecer anúncios baseados não apenas em nosso comportamento online, mas na forma como agimos no mundo real também. Agora, parece que a Apple quer levar a prática a um novo nível.
Monitorar hardware como um termostato ou um detector de fumaça poderia ser o suficiente para que uma empresa recebesse dados detalhando com que frequência vamos até as nossas geladeiras e a que horas vamos dormir, entre milhares de outras atividades que ajudariam a construir um perfil detalhado de nossas vidas. Como se isso não fosse assustador o bastante, agora a Apple está estudando tecnologias que apresentam anúncios conforme o nosso humor.
De acordo com um registro de patente publicado pelo United States Patente and Trademark office, a empresa da Maçã inscreveu um pedido para proteger uma tecnologia que ela descreve como “inferência de humor do usuário baseada em dados característicos do indivíduo e de grupos”.
(Fonte da imagem: Reprodução/AppleInsider)
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As informações levantadas seriam então usadas para ajudar anunciantes a direcionar melhor as propagandas exibidas nos dispositivos da Apple. Dessa forma, pessoas que vivam em constante depressão poderiam ser alvo de uma enxurrada de anúncios oferecendo vários tipos de medicamentos antidepressivos, por exemplo.
O registro de patente descreve um sistema que analisaria os dados de humor de um usuário coletados ao longo de um período de tempo para que fosse criado um “perfil de humor básico”. Esse padrão seria então comparado a novos comportamentos relacionados ao estado de espírito para determinar como aquela pessoa está se sentindo em qualquer momento – permitindo oferecer um anúncio apropriado para cada sentimento.
O sistema catalogaria uma combinação de comportamentos online, como post em redes sociais e vídeos assistidos, e de dados offline, que podem incluir frequência cardíaca, pressão sanguínea e até mesmo transpiração (o que poderia render algumas funções de pano de fundo interessantes para um futuro iWatch). Todas as informações seriam salvas nos servidores da Apple para serem utilizadas na hora de escolher que anúncios exibir para cada pessoa.
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