(Fonte da imagem: Fonte da Imagem: Reprodução/Homegrow)
No mais recente relatório da Linux Fundation, algo considerado anormal e até mesmo extraordinário foi comprovado: a Microsoft está entre as 20 maiores contribuintes do kernel do Pinguim. A companhia foi responsável por 1% da atualização do novo código, entre as versões 2.6.36 e a 3.2., o que contabiliza cerca de 20 mil linhas.
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A contribuição não foi feita totalmente de boa vontade, pois o trabalho da Microsoft no núcleo é voltado para drivers da plataforma Hyper-V, programa oficial de virtualização da empresa. O objetivo era melhorar a comunicação entre o Linux e os produtos Windows. Porém, identificou-se que os softwares continham códigos de programação de domínio público e fechado. Essa situação configura quebra de licença e, portanto, a empresa de Bill Gates foi obrigada a liberar os códigos da pesquisa, gerando benefícios para o núcleo Linux.
A limpeza já foi feita e a participação da Microsoft será bem menor no futuro. Mas isso não será um perigo para o Linux, pois o acréscimo total de 15 milhões de linhas na programação é um trabalho de 1,3 mil colaboradores (contando com 16% de voluntários) engajados em disseminar o sistema operacional livre conhecido em todo o mundo.