A Microsoft é a mais nova companhia engajada na luta pelo fim da violência contra a mulher. A empresa lançou um aplicativo chamado Assédio Zero que tem como objetivo gerar visibilidade para casos de assédio e, assim, identificar lugares violentos espalhados pelo país. E a iniciativa é totalmente válida: segundo informações do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil.
Quem acessa o aplicativo pode marcador a localização exata no mapa e selecionar o tipo de agressão (física ou verbal). Os dados ficam armazenados na nuvem e disponíveis para visualização de qualquer visitante. O mapa de calor mostra os pontos mais violentos de cada região, além de conter mensagens e avisos sobre ataques em tempo real — ou seja, até a segurança pública pode se beneficiar da iniciativa.
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O Assédio Zero já está disponível para Android (clique aqui para baixar) e em breve estará nas lojas virtuais de iOS e Windows Phone. O app é totalmente gratuito e foi desenvolvido em parceria com Instituto Eldorado, Catraca Livre e Comparex.
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Vale lembrar que, sob a mesma interface, a Microsoft lançou em maio o aplicativo Espaço Livre. Ele traça o “mapa da homofobia” a partir de denúncias de agressões que ferem os direitos de ir e vir da comunidade LGBT.
E não é só o app!
A empresa também reforçou o compromisso com a igualdade de oportunidades para mulheres no ambiente de trabalho. A Microsoft Brasil assinou o documento Princípios de Empoderamento das Mulheres, uma iniciativa da ONU Mulheres que apoia e promove a igualdade entre os gêneros. Isso significa que empresa está comprometida a incorporar em seus negócios valores e práticas que visem à equidade de gênero e o empoderamento feminino no local de trabalho.
Atualmente, 50% dos estagiários são mulheres e 30% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres
No Brasil, 93 empresas já fazem parte da iniciativa. Os princípios envolvem e homens e mulheres de forma justa no trabalho; assegurar saúde, segurança e bem-estar de todos os trabalhadores e trabalhadoras; e iniciativas comunitárias e de defesa para promover a igualdade, entre outras ações.
Na Microsoft, atualmente 50% dos estagiários são mulheres, 30% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres e, nas posições que se reportam diretamente para Paula Bellizia, presidente da Microsoft, o índice é de 60%.
Fontes