As buscas por criptomoedas no Brasil dispararam nos últimos dois anos, aumentando 124% ao longo do período, de acordo com pesquisa feita pela Bitso em parceria com a Semrush, que teve os resultados divulgados esta semana. A alta ocorre em meio ao aquecimento do mercado, com o bitcoin chegando a mais de US$ 100 mil (R$ 605 mil pela cotação do dia).
Conforme o levantamento, foram registradas 4,75 milhões de buscas envolvendo termos relacionados aos criptoativos em setembro deste ano. Isso significa 53% a mais de pesquisas do que setembro de 2023, mas o número é ainda maior quando comparado com setembro de 2022.
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Naquela ocasião, as buscas por criptomoedas chegaram a 2,12 milhões, ou seja, a quantidade atual aumentou 124% em dois anos. Entre os termos mais consultados, destaque para “blockchain” com 1,2 milhão de pesquisas, “criptomoedas” com 74 mil e o real digital “Drex” com 60,5 mil.
O relatório também aponta que os brasileiros estão interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre o mercado financeiro. Termos como “educação financeira”, “o que é blockchain” e “o que é criptomoeda” geraram 49,5 mil, 6,6 mil e 3,6 mil pesquisas, respectivamente, durante o período.
Investindo em criptomoedas
Mais de 40% dos brasileiros já investiram ou possuem criptomoedas atualmente, como indica outra pesquisa, feita pela Consensys. O relatório também aponta que a maioria da população já ouviu falar ou conhece bitcoin e outros criptoativos.
O levantamento mostra que 43% dos entrevistados investiu ou tem saldo em moedas digitais, superando a média mundial, embora 47% afirmem que custa caro investir na área, sendo este um importante obstáculo. O Nordeste é a região com mais investidores (45,3%), ficando à frente do Sul (43,4%) e do Sudeste (40,7%).
Além disso, o relatório informa que 47% dos brasileiros pensam em comprar criptomoedas nos próximos 12 meses, enquanto 70% dos que já investiram planejam fazer novas aplicações, sugerindo que os ativos digitais podem ser uma boa opção para lucrar em 2025.
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