Pix fez uso de dinheiro físico cair quase pela metade desde o lançamento

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A popularidade do Pix é tanta que, em pouco tempo, ele já foi capaz até de reduzir radicalmente o uso de notas de dinheiro em pagamentos. Essa é uma das conclusões da nova edição da pesquisa “O brasileiro e os hábitos de uso de meios de pagamento", realizada pelo Banco Central do Brasil.

Em sua segunda edição, o estudo mostra o atual panorama do público em relação aos métodos de transferência de quantias e, pela primeira vez, incluiu o Pix como alternativa — a primeira pesquisa foi feita em 2019. Os dados foram registrados entre outubro e novembro de 2023, por meio de pesquisas com voluntários, estabelecimentos e diários de pagamentos feitos por participantes.

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O dinheiro físico segue como o método de pagamento mais usado em quantidade de transações, em 40,5% dos pagamentos registrados. Porém, esse percentual estava em 76,6% dos pagamentos em 2019, antes do surgimento da transferência imediata. O Pix, por sua vez, agora é usado em 24,9% das compras.

Porém, ainda há um longo caminho a ser percorrido até que ele seja mais popularizado. Segundo o estudo, 17,3% dos entrevistados não usaram o Pix nos últimos 12 meses, em especial por falta de conhecimento do seu funcionamento, agilidade de outros meios ou problemas de conexão com a internet no momento do pagamento.

O que a pesquisa diz sobre os cinco anos de Pix

Apesar de ainda usar muito as notas físicas, o público brasileiro já coloca o Pix na liderança entre os métodos favoritos de pagamento: ele é o preferido de 64,9% dos participantes, enquanto o dinheiro físico foi mencionado por 55,7%.

A preferência por meios eletrônicos se reflete também na forma de pagamento por serviços ou em um emprego fixo: entre o público, 64,1% das disseram receber sua principal fonte de renda direto na conta.

De acordo com o Banco Central, "novas funcionalidades" devem fazer com que o Pix fique ainda mais popular a partir do ano que vem, o que pode mudar ainda mais o cenário de uma eventual terceira edição da pesquisa. Uma delas é o Pix por aproximação, previsto para os próximos meses, que acelera esse tipo de pagamento por celular.

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