Bitcoin bate recorde e Dogecoin fica em alta após vitória de Trump

No embalo das promessas de Donald Trump de ser menos rigoroso na regulação do mercado de criptomoedas, o bitcoin alcançou um novo valor recorde na noite de ontem (11), quando chegou a ser cotado a US$ 89.623, o equivalente a mais de R$ 515 mil. O dogecoin também disparou, atingindo sua maior alta em três anos.

Essa valorização dos criptoativos já era prevista em caso de vitória do candidato republicano nas eleições 2024 dos Estados Unidos. Durante a campanha, o empresário se mostrou mais “amigável” às moedas digitais, enquanto buscava votos e doações de pessoas ligadas ao setor, como destaca o ArsTechnica.

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Uma das ações do então concorrente foi lançar a sua própria criptomoeda, a World Liberty Financial (WLFI), que estreou em outubro com o objetivo de arrecadar US$ 300 milhões (R$ 1,7 bilhão) com as vendas iniciais. Trump também prometeu fazer dos EUA a “capital criptográfica do planeta”.

Além disso, o próximo presidente americano mencionou planos de demitir o presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), Gary Gensler, assim que retornasse à Casa Branca. Um dos líderes da repressão às criptomoedas no país, Gensler pode ser substituído por executivos do setor financeiro pró-criptoativos.

Dogecoin também em alta

Igualmente alimentado pela vitória de Trump, o dogecoin teve alta de 135% desde que o republicano venceu a democrata Kamala Harris, na semana passada. Na segunda-feira (11), o token estava sendo vendido a US$ 0,30 (R$ 1,72) pela primeira vez nos últimos três anos.

A criptomoeda meme apoiada por Elon Musk continuou subindo e chegou a US$ 0,40 (R$ 2,33) na manhã desta quarta-feira (13). E a tendência de alta pode se manter, uma vez que o CEO da Tesla e da SpaceX foi nomeado pelo novo presidente para chefiar o Departamento de Eficiência Governamental dos EUA.

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Vale lembrar que Trump nem sempre apoiou as criptomoedas. Em 2019, quando estava em seu primeiro mandato, o então presidente chegou a dizer que o bitcoin e as demais criptomoedas “não são dinheiro” e podem facilitar a realização de atividades ilícitas como o tráfico de drogas.