X (Twitter) perde grande número de usuários nos EUA e no Reino Unido

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Imagem: GettyImages

Nenhum usuário que reside no Brasil pode (ou não deveria poder) acessar o X (Twitter) por determinação judicial, e aparentemente a plataforma também está perdendo público nos Estados Unidos e no Reino Unido. Segundo uma reportagem do Financial Times, a plataforma registrou queda no número de acessos diários no último mês.

De acordo com a notícia, o X perdeu um quinto dos usuários dos EUA, ao mesmo tempo que registrou perda de um terço do Reino Unido — mercados bem significativos para a rede social.

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Os dados foram obtidos a partir de terceiros, como o SimilarWeb, que compara a atividade diária do X de maio de 2023 até setembro de 2024.

O X sofre com queda no número de usuários nos Estados Unidos e no Reino Unido, estimam sites.O X sofre com queda no número de usuários nos Estados Unidos e no Reino Unido, estimam sites.Fonte:  GettyImages 

Sites como o SimilarWeb mensuram os acessos de uma determinada plataforma com base no fluxo de dados online. Sendo assim, os dados não são extremamente precisos, mas são parâmetros importantes para entender como anda a saúde de uma rede social — pelo menos, na versão web.

A Lei dos Serviços Digitais (DSA) da União Europeia requer que o X publique os números de acessos da região. Os documentos mostram que os indicadores de queda do SimilarWeb estão corretos — ao menos, no continente europeu.

Na mais recente papelada, o X contava com 105,9 milhões de usuários ativos mensalmente em julho de 2024, contra os 112,2 milhões do mesmo mês no ano passado.

X está proibido no Brasil

No Brasil, o X continua suspenso por determinação do Supremo Tribunal Federal. O bloqueio começou em 30 de agosto deste ano.

O dono da rede social, Elon Musk, já cumpriu várias das determinações da justiça brasileira e até mesmo nomeou um representante legal no país. Porém, a plataforma precisa cumprir apresentar informações a respeito da regularidade da empresa no Brasil ao STF.

Sendo assim, não há previsão para a reabertura do X no Brasil. Enquanto isso, o público brasileiro se espalhou em redes alternativas, como Threads e Bluesky.

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