As transações em território brasileiro com o Pix ultrapassaram todas as demais e cresceram 61% em relação ao mesmo período do ano passado. A informação é da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e tem dados oficiais do Banco Central.
Segundo os dados, foram 29 bilhões de transações feitas com o Pix entre os seis primeiros meses de 2024. O número é maior do que a soma de todos os outros formatos de pagamento avaliados — cheques, TED, boleto bancário, cartão de débito ou crédito e pré-pagos.
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O Pix só não é o primeiro do ranking quando a avaliação envolve os valores totais movimentados. Neste caso, o TED segue como o formato favorito do brasileiro para grandes volumes — foram R$ 20 trilhões por esse formato de transferência, enquanto o Pix somou R$ 12 trilhões e é o segundo colocado disparado.
O volume de transações no país no primeiro semestre de 2023 e 2024.Fonte: Febraban
Ainda no caso do Pix, ele teve um tíquete médio de R$ 410 e já é uma alternativa consolidada tanto para pagamentos do dia a dia quanto grandes compras no comércio físico ou digital.
Outras formas de pagamento
A alta do Pix não foi o único dado curioso divulgado pelo gráfico de quantidade de transações no semestre anterior. É notável a queda na popularização dos cheques (que caiu 35,6% no período) e também no próprio TED (com 9,1% de operações a menos que em 2023).
As transações médias de boleto bancário seguem estáveis como uma alternativa ainda válida para pagamentos no Brasil, embora já menos populares, enquanto as transferências no crédito e débito subiram. O formato com maior crescimento foi o de cartões pré-pagos, com uma alta de 22%.
O período foi considerado histórico para o sistema bancário brasileiro: em janeiro de 2024, o Documento de Ordem de Crédito (DOC) oficialmente deixou de ser oferecido por instituições por já ser considerado redundante em um cenário do Pix tão consolidado.
Fontes