Elon Musk volta a atacar Alexandre de Moraes e ameaça Lula

Na tarde de ontem (4), o bilionário Elon Musk voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Como de costume, o dono do X (antigo Twitter) usou sua conta na plataforma – suspensa no Brasil desde o dia 30 de agosto – para criticar o magistrado.

Comentando o post de um usuário, Musk chamou Moraes de “criminoso” e torceu pela prisão do ministro. “Ele é um criminoso fazendo cosplay de juiz. Moraes acabará na prisão por seus muitos crimes. Este é o seu destino", disse.

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Além disso, o bilionário também comentou um post do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que compartilhou um 'placar' com supostos votos de senadores a respeito de um possível impeachment de Alexandre de Moraes.

Alexandre de Moraes vem sendo atacado por Elon Musk após a decisão de bloquear o X no Brasil

Segundo a publicação de Ferreira, 16 senadores foram contra a proposta, 23 a favor e 42 ainda indefinidos. "Ainda assim, são muitos os senadores que querem que ele saia. Na próxima eleição, ele sai", comentou Musk.

Musk também ameaça Lula

No início da semana, Elon Musk também estendeu suas ameaças ao presidente Lula. Segundo o dono do X, caso o governo não reverta o bloqueio de recursos da Starlink, companhia de internet do empresário, ele tentará apreender os ativos do Brasil.

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“A menos que o governo brasileiro devolva os bens ilegalmente apreendidos da X e da SpaceX, buscaremos a apreensão recíproca dos ativos do governo”, escreveu o bilionário. “Espero que Lula goste de voar de avião comercial". Musk, porém, não explica como faria as apreensões ou quais ativos seriam esses.

Em falas anteriores, Musk também já criticou o presidente pela "falta de ações contra o STF", algo considerado inconstitucional pela separação das esferas do Judiciário, Executivo e Legislativo na política nacional.

Já o presidente Lula, em entrevista para a rádio PB, defendeu a decisão do STF e comentou as falas de Elon Musk. "Todo e qualquer cidadão, de qualquer parte do mundo, que tem investimento no Brasil está subordinado à Constituição Brasileira e às leis brasileiras. Se a Suprema Corte toma uma decisão, ou ele cumpre ou vai ter que tomar uma atitude. Não é porque o cara tem muito dinheiro que pode desrespeitar", disse.