A operadora de internet Starlink quer expandir as atividades em território brasileiro. A companhia fundada por Elon Musk formalizou com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) um pedido para ampliar a quantidade de satélites que funcionem no país.
O objetivo da Starlink é ativar mais 7,5 mil satélites de sinal de internet no Brasil, somando eles aos cerca de 4,4 mil já em funcionamento e com aprovação para operar até março de 2027. Os equipamentos fazem parte da segunda geração de satélites da companhia, que operam de forma otimizada.
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Como os satélites operam em bandas diferentes (Ka, Ku e E), a exploração envolve ainda a adição das faixas de radiofrequências de 71 GHz a 76 GHz (enlace de descida) e 81 GHz a 86 GHz (enlace de subida).
A próxima etapa é uma consulta pública, com a Anatel ouvindo sugestões e críticas por parte da sociedade civil, além de apontamentos da concorrentes e especialistas — incluindo possíveis riscos de interferência e sustentabilidade. É possível participar do processo até o dia 31 de julho a partir deste link.
A expansão da Starlink no Brasil
A Starlink foi autorizada a operar no Brasil em janeiro de 2022 com a venda do pacote de internet via satélite. O serviço envolve a compra da antena receptora e o pagamento de uma mensalidade.
Em meses, cerca de 90% municípios dos estados que compõem a Amazônia legal já tinham clientes do serviço — essa foi a região mais visada pela companhia, notando a falta de cobertura de operadoras tradicionais e uma demanda crescente. Atualmente, ela é a líder no segmento de internet via satélite no país.
O equipamento da Starlink.Fonte: GettyImages
O sucesso da companhia está mudando o setor de turismo no país, inclusive com internet em regiões turísticas remotas, e chegando a comunidades indígenas que tiveram acesso à rede pela primeira vez.
- Saiba mais: Starlink: como a internet via satélite está mudando o turismo em regiões remotas brasileiras
Também com negócios envolvendo o governo brasileiro, em especial para fornecer sinal para escolas e navios da Marinha, a operadora quase teve os contratos revistos com a briga entre o empresário e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Fontes