Banco Central reduz limite de Pix em celulares novos e adia Pix automático

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O Banco Central (BC) do Brasil publicou duas novas resoluções com mudanças no Pix. O sistema de pagamentos instantâneos passará por mudanças na segurança, mas também teve um recurso aguardado adiado pela instituição.

O novo mecanismo de segurança envolve dispositivos de acesso não cadastrados por um usuário, como smartphones recém comprados ou que pertencem a outras pessoas. Nesses aparelhos não cadastrados previamente, transações pelo Pix terão limite de R$ 200 por envio, além de uma barreira diária máxima de movimentação de R$ 1 mil.

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A ideia do BC é reduzir a quantidade de golpes que envolvam transferências feitas pelos criminosos usando a sua conta roubada. Isso pode acontecer caso você tenha os dados roubados por golpes como phishing ou de engenharia social.

Caso você queira aumentar esse limite, precisa cadastrar o eletrônico (que pode ser também um tablet ou PC) na instituição financeira e liberar o aparelho para Pix.

Transações com Pix ficarão mais seguras em outros dispositivos.Transações com Pix ficarão mais seguras em outros dispositivos.Fonte:  GettyImages 

Essa mudança entra em vigor no dia 1º de novembro de 2024. A resolução cita ainda algumas novas obrigações das instituições financeiras, como ter uma solução de gerenciamento de risco de fraude, disponibilizar informações sobre como evitar golpes e "verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do BC".

Pix automático vai atrasar

A segunda notícia do BC envolve o Pix Automático, modalidade de pagamento para cobranças recorrentes como mensalidades de serviços, clubes de assinatura e até plano de saúde ou faculdades.

A nova data de lançamento da função é 16 de junho de 2025. A expectativa original era de que o serviço fosse liberado ao público brasileiro em abril de 2024, o que já não aconteceu. O último prazo era o final de outubro deste ano, que também já não será atingido.

Esse formato age como substituto do débito automático, porém com maior agilidade na configuração e exigindo menos custos estruturais, já que a operação "independe de convênios bilaterais" entre instituições. O BC não informou o motivo do adiamento.

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