Tesla vence processo sobre acidente envolvendo carro autônomo nos EUA

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Imagem: Tesla/Reprodução

A montadora Tesla foi considerada "não responsável" por um acidente envolvendo um carro da empresa que resultou na morte de um homem nos Estados Unidos em 2019.

A companhia estava em julgamento porque a família da vítima alegou que a batida do Model 3 foi resultado de uma falha no Autopilot, o sistema de direção autônoma dos veículos da empresa chefiada por Elon Musk.

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O júri do tribunal da Califórnia, entretanto, deu o ganho de causa para a montadora após uma longa deliberação e rejeitou o pedido da família por uma indenização de US$ 400 milhões, mais danos aplicados por uma má conduta da empresa.

Na atual legislação sobre carros autônomos, motoristas precisam conseguir assumir o volante a qualquer hora.Na atual legislação sobre carros autônomos, motoristas precisam conseguir assumir o volante a qualquer hora.Fonte:  Tesla/Reprodução 

Esse é o primeiro resultado de julgamento envolvendo a morte de um motorista que pilotava um carro da Tesla — ou seja, o seu veredito pode ser usado nos muitos casos que seguem nos tribunais, com acusações de que a marca seria responsável por acidentes ocorridos nos últimos anos por supostas falhas técnicas na plataforma.

O caso aconteceu em 2019 e envolve a morte de Micah Lee, de 37 anos. O rapaz bateu contra uma árvore quando dirigia em uma estrada de Los Angeles a 105 km/h, em uma colisão que fez o veículo pegar fogo.

Além da morte de Micah, o acidente resultou em ferimentos graves aos outros dois passageiros, incluindo um garoto de 8 anos.

O que diz a Tesla

A Tesla se defendeu alegando que a vítima "consumiu bebidas alcóolicas antes de dirigir" e que não há evidências de que o Autopilot estava ligado quando a batida aconteceu, o que caracterizaria um erro somente humano.

Em outro acidente registrado na China no início de 2023, o piloto automático foi identificado como desligado durante o momento de uma colisão que resultou em mortes.

Em outros casos parecidos, a montadora se defende dizendo que, apesar de a plataforma permitir a condução do veículo por um sistema automático, "a tecnologia requer monitoramento humano".

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Fontes

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