A Blackrock, maior gestora de ativos do mundo, entrou recentemente com um pedido para a criação de um ETF de Bitcoin. Caso o veículo seja aprovado, diversos investidores institucionais poderão se posicionar com mais peso no ativo, dando ainda mais a característica de ‘reserva de emergência’ para o Bitcoin.
Ao que parece, a resposta da SEC deve estar próximo já que, como foi noticiado no dia 17 de julho, o pedido já entrou no calendário oficial da instituição.
(Fonte: Portal do Bitcoin/Reprodução)
Se você é conservador, deve ter ao menos um parcela de BTC na carteira
Tendo esse cenário em vista, João Piccioni, Head de análise da Empiricus Research, acredita que todo investidor, moderado, conservador ou arrojado, deve ter ao menos uma parcela de Bitcoin na sua carteira de investimentos:
‘Depende do tamanho da sua alocação. Eu acho que sim, é um ativo que complementa bem um portfólio diversificado. Não quero cravar que é reserva de valor, mas o importante é que começou a ser visto por investidores importantes como reserva de valor. Grandes nomes, grandes casas, com sua parcelinha aí aplicada em criptomoeda… Eu acho que, em um portfólio diversificado, cabe um pouquinho de cripto. Recomendamos 0,5% da carteira diversificada. No caso da carteira internacional, recomendamos 5%, mas tem que olhar sobre o contexto geral. É pra essa carteira que eu montei’, afirma Piccioni
Foi o que ele recomendou para os leitores do ‘Carteira Empiricus’. Piccioni fez essa mudança no portfólio da Carteira Empiricus, diminuindo sua posição em dólar e adicionando Bitcoin, para ter umaproteção contra uma possível recessão global.
Relatório ‘Atualização extraordinária: sugerimos mudanças na Carteira Empiricus’ publicado no dia 12/07 (Fonte: Empiricus/Reprodução)
É a primeira vez que Piccioni adiciona a criptomoeda na carteira desde 2021. A ideia do Head de análise é utilizar o Bitcoin como mecanismo de proteção para uma possível recessão global. ‘A entrada do Bitcoin no Carteira Empiricus visa gerar um mecanismo de proteção caso a gente tenha alguma ruptura das economias globais’, disse ele ao programa ‘Giro do Mercado’.
Para o analista, se as economias entrarem ‘em parafuso’, ou seja, em uma severa recessão, o banco central americano, Federal Reserve (FED), além de seus pares a nível global, será forçado a baixar suas taxas de juros novamente.
Os efeitos práticos dessa medida seriam, primeiramente, uma corrida por liquidez e, posteriormente, para ativos que se caracterizam como reserva de valor.
Piccioni afirma que o Bitcoin passou a ser visto dessa maneira pelos principais alocadores de recursos do mundo. E se a SEC, a “CVM americana”, aprovar os ETFs da Black Rock, Fidelity e outras gestoras, a institucionalização das criptomoedas atingirá um patamar jamais visto.
Mas esse não é o único criptoativo que a Empiricus julga necessário ter em carteira nesse momento.
Diversifique seus investimentos criptomoedas que custam centavos
Para os especialistas de criptomoedas da casa de análise, quem estiver bem posicionado em criptomoedas menores do que o Bitcoin, que hoje custam centavos, poderá obter belos retornos.
Na segunda-feira, 24 de julho, Vinicius Bazan, colega de João e diretor do departamento de criptomoedas da Empiricus, vai liberar acesso à sua lista de criptomoedas pequenas apelidadas de ‘crypto cents’.
O nome se dá pelo fato de que são projetos embrionários que custam apenas alguns centavos. A ideia da carteira é tentar encontrar ‘os próximos Bitcoins’, ou seja, as próximas criptomoedas inovadoras que podem, no futuro, se tornar gigantes, enriquecendo os seus investidores iniciais.
A alocação para o portfólio deve ser pequena, afinal, a ideia da casa de análise é fazer com que pouco dinheiro se torne muito.
Para conhecer a carteira com todas as ‘cryptocents’ recomendadas pela Empiricus, basta clicar no link e fazer o seu cadastro. A liberação será feita na segunda-feira, dia 24.