Spotify remove milhares de músicas geradas por IA acusadas de fraude

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O Spotify removeu temporariamente dezenas de milhares de músicas geradas pela Boomy, uma plataforma de Inteligência Artificial (IA). O serviço permite que os usuários criem faixas escolhendo entre uma seleção de estilos musicais e personalizem-nas com suas próprias gravações vocais antes de enviá-las para serviços de streaming.

A medida atende parcialmente a pedidos da Universal Music Group (UMG) de remoção em massa de faixas. A companhia detém cerca de um terço do mercado global de música. A suspensão das faixas não se deve a violações de direitos autorais, mas sim à detecção de uma atividade de escuta suspeita em larga escala.

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O Spotify bloqueou apenas cerca de 7% das faixas geradas pelos usuários da Boomy. Além disso, alguns "artistas Boomy" tiveram a entrega de suas músicas reativada e a plataforma de streaming está em negociações para o restabelecimento completo do catálogo.

Fraudes no streaming

Indústria musical também enfrenta desafios com a introdução da tecnologia de IA.Indústria musical também enfrenta desafios com a introdução da tecnologia de IA.Fonte:  Pexels/Pew Nguyen/Reprodução 

As fazendas de bots, que reproduzem repetidamente as mesmas faixas para manipular os dados de streaming, são um problema antigo, porém persistente. Agora, com o uso da IA, esse problema assume uma nova dimensão, exigindo uma abordagem proativa por parte dos provedores de serviços de streaming.

Essas fazendas utilizam vários dispositivos digitais para reproduzir música 24 horas por dia, resultando em receitas falsas. Isso distorce os dados de streaming, afetando a criação de gráficos e listas de reprodução baseadas em popularidade.

Um estudo realizado pelo Centre National de la Musique (CNM) da França em 2021 revelou que entre 1% e 3% dos streams na França eram falsos, representando um número significativo de reproduções fraudulentas.

Enquanto o Spotify está comprometido em combater essa prática fraudulenta em seu serviço, outras grandes plataformas de streaming, como Apple, Amazon e YouTube, foram chamadas de "incapazes ou relutantes" em participar de estudos sobre fraudes em streaming de música.

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