A Intel, fabricante global de chips, anunciou planos para uma nova onda de demissões e cortes de custos após um forte declínio na receita. A empresa também implementou outras medidas de redução de gastos, como cortes temporários em salários e bônus, além de reduzir o dividendo de seus acionistas.
A companhia não divulgou informações específicas sobre os cortes, como o número de funcionários afetados ou em quais áreas ocorrerão as demissões. No entanto, especialistas em tecnologia relataram que as reduções podem chegar a 20% dos grupos de negócios afetados. No início do ano, a empresa já tinha demitido mais de 500 funcionários.
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As demissões ocorrem em um momento em que a Intel busca bilhões de dólares em subsídios federais para apoiar a construção de novas fábricas avançadas no Arizona e em Ohio. Essa nova rodada de demissões pode criar uma situação politicamente delicada para a empresa, uma vez que está buscando financiamento do governo.
Desafios para Intel
Intel deve fechar outras divisões para se concentrar na produção de chips.Fonte: Getty Images/Reprodução
A Intel vem enfrentando uma redução na demanda por microprocessadores usados em PCs e data centers, que resultou em uma queda de 38% nas vendas da empresa no último semestre. A companhia enfrenta uma concorrência crescente de rivais como Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC), AMD e Nvidia, que estão ganhando participação de mercado.
Os analistas acreditam que a indústria de chips pode estar chegando ao fundo do poço de sua recessão, o que traz uma perspectiva de recuperação. No entanto, a Intel espera cortar até US$ 10 bilhões em gastos até o final de 2025.
Em busca da sobrevivência financeira, a companhia abandonou recentemente diversos negócios, como switches de rede, Modems 5G, memória Optane, chips de mineração de Bitcoin, drones e unidade de armazenamento SSD.
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