As vendas de iPhones no país atingiram números recordes, afirmou Tim Cook, CEO da Apple, durante a conferência sobre os resultados financeiros do segundo trimestre fiscal da empresa. O resultado consolida a tendência de crescimento do market share da empresa no país, que perde apenas para a Motorola.
O aumento vertiginoso no número de iPhones circulando pelo Brasil já havia sido observado anteriormente em uma pesquisa realizada pela Statcounter. Cook destacou que não apenas o Brasil, mas também mercados emergentes como a Malásia e a Índia, registraram recordes trimestrais de vendas dos smartphones.
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O CEO da Apple atribuiu esse sucesso às equipes em todo o mundo que trabalham para trazer inovações e produtos de qualidade aos consumidores. Ele ressaltou o poder dos produtos e serviços da Apple em enriquecer a vida das pessoas de maneiras indispensáveis, o que tem impulsionado o aumento das vendas.
Além disso, Cook mencionou o impacto negativo do dólar no cenário mundial, mas ressaltou que a Apple está focada em aproveitar as oportunidades em mercados emergentes. Locais como o Brasil são considerados pela empresa como uma grande oportunidade devido à baixa participação da marca nesses países.
iPhone continua sendo principal produto da Apple
Tim Cook começou a descentralizar produção de iPhones da China e reforça planos de produção em mercados emergentes como Índia e até o Brasil. (Fonte: Apple/Divulgação)Fonte: Apple/Divulgação
O iPhone gerou uma receita de US$ 51,3 bilhões entre janeiro e março de 2023. O crescimento de 1,5% parece pouco, mas se torna significativa em um momento que o mercado global de smartphones sofre uma retração.
O celular foi o único produto que apresentou um aumento de receita e continua como carro-chefe da Apple, correspondendo a mais da metade do faturamento no trimestre, que ficou em US$ 94,8 bilhões.
As vendas de computadores da linha Mac caíram 31%, saindo de US$ 10,4 bilhões no mesmo período do ano passado para US$ 7,1 bilhões, enquanto os iPads saíram de US$ 7,6 bilhões para US$ 6,6 bilhões. O faturamento com dispositivos wearables e voltados para a casa, como o Apple TV, se mantiveram relativamente estáveis em US$ 8,7 bilhões.
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