Em um período relacionado como desafiador, a Apple divulgou, nesta quinta-feira (4), seus resultados fiscais do segundo trimestre, com receita de US$ 94,84 bilhões, em grande parte impulsionada pelas vendas do iPhone, que cresceram 2%. Apesar da segunda queda seguida trimestral, Tim Cook, CEO da empresa, citou recordes também na área de serviços.
"Temos o prazer de relatar um recorde histórico em Serviços e um recorde trimestral de março para o iPhone, apesar do ambiente macroeconômico desafiador", disse Cook em comunicado. O executivo também relatou o recorde de dois bilhões de dispositivos ativos na base da companhia.
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As vendas da empresa por categoria ficaram diluídas da seguinte forma (em comparação com o mesmo período de 2022):
iPhone: US$ 51,3 bilhões (ante US$ 50,5 bilhões)
Mac: US$ 7,1 bilhão (ante US$ 10,4 bilhões)
iPad: US$ 6,6 bilhões (ante US$ 7,6 bilhões)
Wearables, Home e Acessórios: US$ 8,7 bilhões (ante US$ 8,8 bilhões)
Serviços: US$ 20,9 bilhões (ante US$ 19,8 bilhões)
Vendas do iPhone impulsionaram receita da Apple no trimestre.
Sem demissões em massa
Apesar de citar investimentos que envolvem a "construção de produtos e cadeias de suprimento neutras em carbono até 2030", a carta da Apple não cita, por exemplo, possíveis investimentos em Inteligência Artificial (IA).
À CNBC, Cook informou, ainda, que a Índia teve um bom destaque entre compradores que saem do Android e partem para um iPhone. Além disso, o conselho da empresa autorizou a recompra de US$ 90 bilhões em ações e dividendos.
Sobre possíveis demissões em massa na companhia, o CEO informou que a medida não está nos planos. "Eu vejo isso como um último recurso e, portanto, demissões em massa não é algo sobre o qual estamos falando no momento", afirmou.