O Pix foi a forma de pagamento mais utilizada no Brasil em 2022. Ao todo, foram 24 bilhões de transações por esse mecanismo ao longo do ano, em uma média de 66 milhões de movimentações diárias. Em termos monetários, as transferências somam R$ 10,9 trilhões.
A informação é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que fez o levantamento com base em dados tanto do Banco Central quanto da Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs).
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
O domínio do Pix
O método de transferência instantânea apresentado em novembro de 2020 pelo Banco Central do Brasil, levou apenas alguns meses para superar outras formas de pagamento em quantidade de operações, como a Transferência Eletrônica Disponível (TED) e boletos bancários.
A liderança foi conquistada ainda em fevereiro de 2022, quando a quantidade de transações ultrapassou envios por cartão de crédito; no mês anterior, ele já havia passado os pagamentos via débito.
As transações do Pix superam a soma dos seguintes métodos: cartão de débito, boleto, TED, DOC e cheques. Juntos, eles chegaram a 20,9 bilhões de operações.
Os dados completos da Febraban com quantidade de transações e o valor total movimentado.Fonte: Febraban
O TED é o líder em valores totais enviados, única categoria em que o Pix não tomou a liderança até o momento. Preferido para transferência de maior quantidade de dinheiro, ele terminou o ano de 2022 movimentando R$ 40,7 trilhões.
O boleto bancário, que é um queridinho dos brasileiros, segue com fatia considerável da preferência com R$ 5,3 trilhões movimentados.
Segundo a Febraban, os dados comprovam que o brasileiro prefere o Pix como meio de pagamento de menor valor e cotidianos, cada vez menos optando por sacar e transportar cédulas e moedas.
Fontes