Dona do AliExpress, a empresa Alibaba, uma das maiores da China em tecnologia e comércio eletrônico, está planejando uma reestruturação radical que vai dividir o seu patrimônio em seis novas companhias. A informação é da agência de notícias Reuters e foi confirmada pela gigante asiática.
As seis divisões passariam a funcionar fora do conglomerado atual e poderiam vender ações separadamente, além de buscar investimentos pontuais. Os novos braços serão os seguintes:
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- Cloud Intelligence Group, para serviços de armarzenamento de dados na nuvem;
- Taobao Tmall Commerce Group, que cuida do e-commerce restrito à China;
- Local Services Group, de outros serviços que operam na China;
- Cainiao Smart Logistics Group, que lida com logística e entregas no país-sede;
- Global Digital Commerce Group, que inclui o AliExpress e outras plataformas internacionais;
- Digital Media and Entertainment Group, com investimentos no setor de mídia e lazer.
Daniel Zhang, atual CEO do Alibaba, deve continuar como chefe executivo do grupo. Cada divisão, porém, terá o seu próprio gerente e conselho de diretores. Das seis, a empresa de comércio voltado somente para a China é de longe a que mais gera receita para o conglomerado.
O retorno de Jack Ma
A mudança coincide também com o retorno ao território chinês de Jack Ma, fundador e antigo CEO do Alibaba. O empresário saiu do país e adotou um modo de vida mais discreto desde o final de 2020, quando criticou o governo chinês e as atitudes dele em relação às empresas locais.
Jack Ma.Fonte: World Economic Forum/Wikimedia Commons
O retorno de Ma é visto como um sinal de que as autoridades agora estão dispostas a retomar laços com o Alibaba e outros conglomerados, além de restringir medidas regulatórias e punições — já que a própria economia do país apresenta quedas e pode se beneficiar do fortalecimento dessas marcas.
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