Coinbase começa a operar no Brasil e faz integração com o Pix

A Coinbase, uma das principais empresas de criptomoedas do mundo, com sede em São Francisco nos EUA, anunciou nesta terça-feira (20) o início de suas operações no Brasil. A novidade chega com um aplicativo em português, integração com o Pix e suporte 24/7.

Presente no país desde 2021, quando inaugurou um polo tecnológico que funciona como um hub para a América Latina, a Coinbase Ventures investe na Hashdex, fintech brasileira especializada na gestão de criptoativos, e na Ledn, plataforma de serviços financeiros também com base em criptos.

Tentando aumentar sua participação no mercado brasileiro, hoje majoritariamente nas mãos de sua rival Binance, a Coinbase estreia prometendo "facilitar o acesso à criptoeconomia e garantir a liberdade financeira para todos ao redor do mundo". Para isso, a corretora começa a operar hoje com alguns diferenciais para o público local.

Quais as novidades da Coinbase para o Brasil?

Para movimentar valores em Real, a Coinbase integrou-se com o Pix.Fonte:  GettyImages 

A primeira facilidade anunciada pela Coinbase para atuar com criptomoedas no Brasil foi sua integração com o Pix. Atrelada à plataforma de pagamentos instantâneos do Banco Central preferida por grande parte da população, a corretora permitirá operações de saques e depósitos diretamente na conta, e usando o Real.

O aplicativo da exchange foi inteiramente traduzido e adaptado para o português. O suporte, por sua vez, está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, para ajudar os usuários com problemas técnicos, questões de segurança e problemas com transações que, no mercado cripto, podem ocorrer diuturnamente. Finalmente, o processo de cadastro foi inteiramente simplificado.

Para o diretor regional da Coinbase para as Américas, Fabio Plein, a chegada da exchange permitirá aos brasileiros "uma experiência única e personalizada no mundo das criptomoedas". Para a plataforma, é uma oportunidade de recuperar mercado, após as perdas do último ano, provocadas pela quebra da corretora FTX, e de um cenário de aperto regulatório nos EUA.