Nesta segunda-feira (20), a Amazon anunciou que demitirá mais 9 mil funcionários nas próximas semanas. Esta é a segunda rodada de desligamentos em massa da empresa, já que em janeiro a gigante anunciou o corte de 18 mil pessoas, totalizando pelo menos 27 mil demitidos em 2023.
O anúncio foi feito em um memorando por assinado por Andy Jassy, CEO da Amazon. Ele explicou que a decisão dos novos cortes foi tomada porque era preciso cortar custos, já que há incertezas sobre o cenário econômico.
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"Por vários anos que antecederam este, a maioria de nossos negócios adicionou uma quantidade significativa de funcionários. Isso fazia sentido, dado o que estava acontecendo em nossos negócios e na economia como um todo. No entanto, dada a economia incerta em que residimos e a incerteza que existe no futuro próximo, optamos por ser mais racionalizados em nossos custos e quadro de funcionários", escreveu Jassy.
O CEO destacou que o princípio primordial do planejamento para 2023 foi tornar o empreendimento "mais enxuto" e ao mesmo tempo permitir investimentos nas "experiências de longo prazo do cliente". Ele também disse que os setores de computação em nuvem, recursos humanos, publicidade e a Twitch serão os mais afetados.
Sobre o tempo entre o anúncio da primeira e segunda rodada de desligamentos, Jessy explicou que nem todas as equipes haviam terminado as análises em janeiro e que por isso eles não poderiam tomar decisões sem os dados em mãos.
“Aos afetados por essas reduções, quero agradecer pelo trabalho que fizeram em nome dos clientes e da empresa. Nunca é fácil dizer adeus aos nossos companheiros de equipe e sua falta será sentida. Para aqueles que continuarão conosco, estou ansioso para fazer parceria com você, pois facilitamos a vida dos clientes todos os dias e inventamos incansavelmente para fazer isso”, finalizou o memorando.
Várias demissões em massa
A primeira fase de demissão em massa da Amazon afetou pessoas do mundo inteiro, principalmente trabalhadores dos Estados Unidos, Canadá e Costa Rica. Na ocasião, os mais afetados foram quem trabalha com Stores e People, Experience & Technology (PXT).
Na época, a gigante do comércio eletrônico prometeu apoio prolongado para quem perdeu o emprego. Dentre os benefícios, a empresa ofereceu plano de saúdo estendido, suporte para recolocação, salário integral e semanas adicionais de rescisão de tempo de trabalho.
A Amazon não está sozinha neste movimento de layoffs. Meta, Google, Microsoft, IBM, Twitter e diversas outras já anunciaram demissões em massa neste ano. Não é possível calcular a quantidade exata de pessoas afetadas, mas o número passa da casa dos 60 mil.
O Brasil também foi afetado pelos cortes e marcas como Loft, QuintoAndar, Facily, Ebanx, iFood, Shopee e outras demitiram centenas de pessoas.
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