A Disney perdeu mais de 2,4 milhões de assinantes em todo o mundo, de acordo com último relatório divulgado. Considerando os serviços Disney+, ESPN+ e Hulu, a empresa registrou 161,8 milhões de usuários no último trimestre e continua liderando o mercado de streaming, ficando na frente da Netflix.
Essa é a primeira vez que há uma redução dos assinantes do serviço desde a sua estreia de 2019. O movimento é reflexo da situação econômica global, que ainda está se readaptando após um longo período de isolamento social provocado pela pandemia.
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A maioria dessas perdas ocorreu na Disney+ Hotstar na Índia, devido à perda de direitos de transmissão do campeonato de críquete, o esporte mais popular do país. No entanto, a companhia viu seus números crescerem nos Estados Unidos, com cerca de 1,6 milhão de novos assinantes vindos do Disney+, Hulu e ESPN+.
Onda de demissões
Novo CEO assumiu direção da Disney com a missão de cortar o prejuízo da empresa. (Fonte: Unsplash/Mika Baumeister/Reprodução)Fonte: Unsplash/Mika Baumeister/Reprodução
O CEO da Disney, Bob Iger, declarou que a empresa está empreendendo uma transformação para tentar maximizar o potencial da equipe criativa e elevar o resultado e distribuir lucro para os acionistas.
Por isso, a Disney anunciou a demissão de 7 mil trabalhadores para cortar custos na empresa. Segundo Iger, a medida é "necessária para endereçar os desafios que enfrentamos". Como muitas outras empresas, a Disney está fazendo mudanças como parte de seus esforços para reduzir custos em um "ambiente econômico desafiador".
O CEO espera economizar US$ 5,5 bilhões em toda a empresa com a ajuda da redução no quadro de funcionários. Não foram informados quais departamentos serão afetados pelas demissões.
Fontes