Após enfrentar quedas contínuas ao longo de 2022, o Bitcoin começou 2023 com altas consecutivas e sendo cotado acima do preço registrado quando a corretora FTX anunciou sua falência. Na terça-feira (17), a criptomoeda completou dois dias se mantendo numa faixa próxima aos US$ 21 mil, o equivalente a R$ 106,8 mil pela cotação atual.
O valor é o maior registrado desde o dia 2 de novembro, quando a moeda digital atingiu US$ 20.283 (R$ 103,2 mil). Na ocasião, os investidores ainda avaliavam quais seriam os impactos de um possível colapso da exchange liderada por Sam Bankman-Fried, confirmado dias depois.
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Nas semanas seguintes à falência da FTX, o principal criptoativo do mundo acabou diretamente afetado pelo fim da empresa. Foram vários dias cotado abaixo dos US$ 16 mil (R$ 81,4 mil) e com pequenos aumentos que o levaram a superar os US$ 17 mil (R$ 86,5 mil) em algumas ocasiões.
O preço do bitcoin no início de 2023 é o maior desde novembro do ano passado.Fonte: Shutterstock
Com um cenário diferente desde o início de 2022, o preço do bitcoin subiu mais de 22% se considerarmos os últimos sete dias. A alta também é tendência entre outras moedas digitais, como o Ethereum, que acumula ganhos de 20% no mesmo período, chegando a US$ 1.540 (R$ 7,8 mil), uma boa notícia para os investidores.
Incertezas
Apesar das altas das criptomoedas, o momento para o mercado em geral é de incertezas. Empresas como Coinbase e Crypto.com, que estão entre as maiores do segmento, têm passado por diversas rodadas de demissões nas últimas semanas.
Outro fato negativo recente que chamou a atenção foi a suposta venda de títulos não autorizados em associação com um produto de alto rendimento, feita pelas empresas de criptomoedas Gemini e Genesis Trading. A acusação veio da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), que investiga o caso.
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