[Atualização às 11h49]: A Microsoft confirmou na manhã de hoje (18) a demissão de 10 mil funcionários. Os desligamentos acontecerão até o final do terceiro trimestre de 2023, em 31 de março. Em comunicado aos funcionários, o CEO Satya Nadella diz que está "confiante de que a Microsoft sairá mais forte e competitiva disso".
Ele também ressalta que a companhia continuará a investir em áreas estratégicas. "Estamos alocando nosso capital e talento para áreas de crescimento secular e competitividade de longo prazo para a empresa, enquanto desinvestimos em outros setores".
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Ao todo, os cortes custarão US$ 1,2 bilhão para a empresa no segundo trimestre.
[Original]: A Microsoft deve anunciar a demissão de mais de 10 mil funcionários da operação global da companhia ainda nesta quarta-feira (18). Segundo o Sky Net, a empresa pretende cortar cerca de 5% do seu quadro de colaboradores, o que equivale a aproximadamente 11 mil pessoas.
A informação foi compartilhada por fontes próximas ao departamento de recursos humanos da Microsoft ao veículo. Ainda não se sabe, no entanto, o número exato de demissões ou quais setores e países serão mais afetados.
Ao que tudo indica, nem mesmo o setor de tecnologia será poupado. Segundo a Bloomberg, os cortes serão “significativamente maiores” do que o layoff de 1% em 2022. No ano passado, as funções mais afetadas foram as de consultoria e soluções para clientes.
O objetivo da empresa é anunciar o corte antes da apresentação dos resultados trimestrais, que deve acontecer já na próxima semana.
O anúncio acontece dias após Satya Nadella, CEO da Microsoft, confirmar que a empresa passará por dois anos "desafiadores". “Tivemos muita aceleração durante a pandemia e há uma certa normalização dessa demanda. E, além disso, há uma verdadeira recessão em algumas partes do mundo", disse em entrevista para a CNBC.
Além da Microsoft, outras gigantes da tecnologia também passaram por cortes de empregos nos últimos meses, incluindo Meta, Amazon e Twitter.