Vendas de HDDs caíram quase pela metade em 2022

Um recente relatório da empresa de análises Trendfocus confirmou a considerável queda nas vendas de discos rígidos para PCs e notebooks em 2022. Segundo os dados, as remessas dos HDDs convencionais caíram 42,5% no último ano (cerca de 35 milhões de unidades).

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Apenas no quarto trimestre de 2022, houve um corte entre 10 e 11 milhões de unidades nas remessas. Para os analistas, os serviços empresariais de armazenamento na nuvem são os principais responsáveis pela redução da demanda por HDDs.

Apesar da queda, discos rígidos para desktops tiveram uma leve recuperação.Fonte:  Benjamin Lehman/Unsplash 

Os dados da Trendfocus indicam que os discos rígidos de 3,5 polegadas para desktops tiveram uma queda de apenas um dígito percentual. Embora não seja um resultado ruim, ele é bem diferente da recuperação aguardada pelos vendedores.

Enquanto isso, os modelos de HDDs de 2,5 polegadas tiveram uma recuperação de 15% no último trimestre de 2022. Contudo, os analistas acreditam que isso seja um reflexo do crescimento das compras nos feriados do período (Dia de Ação de Graças e Natal).

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Conforme o relatório da Trendfocus, a indústria de discos rígidos não deve “sobreviver” a novas quedas nos próximos anos. Com isso, os tradicionais componentes de memória devem se tornar uma tecnologia obsoleta em breve.

Para mais, os modelos de HDDs e SSDs de 500 GB atingiram uma paridade de preços no mercado internacional. Bem como, é esperado que 96% dos notebooks produzidos em 2023 já saiam de fábrica com unidades de armazenamento sólido.

Seagate foi uma das fabricantes de HDDs mais afetadas em 2022.Fonte:  Lilzidesigns/Unsplash 

Empresas mais afetadas

A queda da demanda por discos rígidos afetou principalmente três grandes fabricantes do segmento. Extremamente impactada, a Seagate viu as remessas de HDDs caírem até 43,7% em 2022.

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A WDC também viu a demanda por unidades de armazenamento reduzir em 43% no mesmo período. Um “pouco menos afetada” do que os rivais, a Toshiba teve uma queda de até 39,3% na demanda pelos produtos.