As demissões em massa, chamadas de layoffs na indústria de tecnologia, chegaram à Xiaomi. A empresa chinesa começou a demitir os funcionários, para cortar até 10% do número total de empregados. A companhia tem, atualmente, mais de 35 mil trabalhadores, segundo dados de setembro.
Em comunicado oficial na última terça-feira (20), a Xiaomi afirmou que "implementou recentemente a otimização de pessoal de rotina e a racionalização organizacional, com as partes afetadas totalizando menos de 10% da força de trabalho total".
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A maioria dos trabalhadores da empresa estão na China, com mais de 32 mil. Índia e Indonésia são os outros dois países que contam com os funcionários. Foi justamente através de publicações dos demitidos que a notícia dos layoffs da Xiaomi chegou.
A venda de smartphones, que representa a maior parte da receita da Xiaomi, sofreu queda.Fonte: Vinicius Amano/Unsplash
Momento de crise
As demissões da empresa chegam após o registro, em novembro, de uma queda de quase 10% na receita do terceiro trimestre. Além disso, as vendas de smartphones caíram 11% na comparação ano a ano, sendo essa receita responsável por 60% do total da companhia.
É bom lembrar que a demissão em massa da Xiaomi segue outras empresas do setor de tecnologia. Big techs que já desligaram um grande número de funcionários este ano foram Amazon, Meta e Twitter.
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