Fornecedora da Apple, a Foxconn espera o retorno da produção total entre o fim de dezembro e início de janeiro na China. Em novembro, as atividades da maior fábrica de iPhones do mundo em Zhengzhou foram paralisadas após protestos de funcionários devido a restrições à Covid-19.
Em comunicado, a companhia taiwanesa revelou que a receita de novembro caiu 11,4% em relação ao ano passado. Um dos motivos seria a paralisação das fábricas na China por conta das ações de controle da Covid-19.
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Ações da Foxconn tiveram quedas após os protestos dos funcionários.Fonte: Carlos Garcia Rawlins/Reuters
A estratégia da Foxconn para restringir a Covid-19 na fábrica em Zhengzhou gerou frustração entre os empregados. Para conter a propagação do vírus, os funcionários foram obrigados a atuar em um “circuito fechado” e morar temporariamente no local de trabalho.
A medida visava evitar a paralisação da produção de iPhones às vésperas do Dia de Ação de Graças nos EUA, do Natal e da celebração do Ano Novo Chinês em janeiro de 2023. Todas as datas são importantes para as vendas em vários mercados.
Descontentes com a situação, diversos colaboradores buscaram formas de fugir da fábrica em Zhengzhou e entraram em confronto com a segurança da instalação e a polícia local. No fim, os protestos e os recentes lockdown no distrito chinês afetaram mais de 30% da produção da fábrica.
Atualmente, a Foxconn é responsável pela fabricação de 70% dos iPhones no mundo. Grande parte dos dispositivos premium, como a dupla iPhone 14 Pro, são fabricadas em Zhengzhou.
Foxconn tenta retomar a produção completa com novas contratações.Fonte: Qilai Shen/Bloomberg/Getty Images
Novas contratações
Fontes disseram à Reuters que a produção da fábrica da Foxconn em Zhengzhou está gradualmente voltando ao normal. Além disso, a empresa está realizando novas contratações e, se tudo correr como esperado, todos os postos afetados serão ocupados em três a quatro semanas.
A empresa taiwanesa e o governo local estão trabalhando fortemente no recrutamento de novos colaboradores. Entretanto, há um “medo” entre os candidatos de que a instalação tenha novos protestos.
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