O Procon de São Paulo já recebeu um total de 899 reclamações relacionadas à Black Friday 2022, que ocorreu na última sexta-feira (25). A maioria delas tem a ver com o atraso ou a não entrega do produto comprado durante a data de promoções realizada uma vez por ano.
Conforme o balanço mais recente da Fundação, 32% das queixas recebidas até segunda-feira (28) tiveram como motivo o não cumprimento do prazo de entrega informado pela loja no ato da compra. Esta categoria, com 286 registros, também inclui o não envio da mercadoria.
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A maquiagem de desconto ocupa a segunda posição, com 104 relatos até o momento, representando 11,57% do total de reclamações do período. O problema ocorre quando o desconto sobre o preço do produto ou serviço oferecido pelo estabelecimento não é real, enganando o consumidor.
Nem todos os consumidores ficaram felizes com as compras na Black Friday.Fonte: Shutterstock
Produto diferente, incompleto ou danificado foi outro tema recorrente entre os compradores, com 101 relatos (11,23%), assim como a mudança de preço ao finalizar a compra, com 94 queixas (10,46%). Fechando o top 5 das reclamações sobre a Black Friday 2022 recebidas pelo Procon-SP, aparecem as queixas de produto e/ou serviço indisponível, com 93 registros (10,34%).
Empresas mais reclamadas
O órgão de defesa do consumidor também informou quais empresas receberam mais reclamações na Black Friday deste ano. Segundo o balanço divulgado, a maior parte dos questionamentos foi sobre o Magazine Luiza, com 61 queixas (6,79%), seguido pela B2W, que reúne Americanas.com, Shoptime, Submarino, Sou Barato e Lojas Americanas, com 59 reclamações (6,56%).
As marcas operadas pela Via Varejo (Ponto, Casas Bahia e Extra) receberam 36 queixas (4,00%), seguidas pelo Carrefour com 33 (3,67%) e Centauro com 31 (3,45%), de acordo com o relatório do Procon-SP. A entidade registrou ainda 1.138 consultas e orientações pelas redes sociais.
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