Um acidente de helicóptero ocorrido sexta-feira (25) na cidade de Villefranche-sur-mer, na França, causou a morte do bilionário russo Vyacheslav Taran, de 53 anos. Trata-se da terceira terceira morte de executivos de criptomoedas ocorrida em circunstâncias misteriosas no intervalo de um mês. Antes de Taran, morreram o chinês Tiantian Kullander na quarta-feira (23) e outro russo, Nikolai Mushegian, cujo corpo foi achado em uma praia no dia 29 de outubro.
Dono da empresa de criptomoedas Libertex, patrocinadora dos clubes Bayern de Munique e Tottenham, Taran viajava em um helicóptero da Monacair de Lausanne, na Suíça, para Mônaco. No entanto, a aeronave caiu por volta das 14h nos Alpes Franceses.
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Duas circunstâncias levantaram alguns questionamentos sobre o acidente que também tirou a vida do piloto de 35 anos. A primeira é a não determinação da causa do acidente, que ocorreu com tempo bom e boa visibilidade; a segunda diz respeito a um passageiro que iria junto, mas desistiu do voo pouco antes do embarque.
Russian billionaire, 53, is killed in helicopter crash near Monaco in latest crypto mystery death - 'after another passenger cancelled at the last minute'
— MassiVeMaC (@SchengenStory) November 29, 2022
Vyacheslav Taran, 53, died after the helicopter he was travelling in crashed near the resort town of pic.twitter.com/LwGX089ttM
Como morreram os demais executivos de criptomoedas?
Ex-operador dos bancos Morgan Stanley e Goldman Sachs, Tiantian Kullander era cofundador da empresa de criptoativos Amber Group, com sede em Hong Kong. De acordo com o site oficial da empresa, TT, como era conhecido, morreu aos 30 anos de forma casual durante o sono e deixa esposa e um filho.
O corpo do russo Nikolai Mushegian também foi encontrado sem vida, porém por um surfista em Ashford Beach, uma praia de Porto Rico, no final do mês passado. De acordo com o The Washington Post, o jovem de 29 anos havia deixado sua luxuosa casa de praia para um passeio, mas morreu afogado após ser supostamente arrastado pelas perigosas correntes marítimas do local.
Estranhamente, a morte do desenvolvedor de plataformas financeiras descentralizadas baseadas em blockchain, que prometia acabar com a corrupção bancária global, tuitou na véspera de sua morte que os serviços secretos dos EUA e Israel – CIA e Mossad – iriam assassiná-lo.
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