As remessas do iPhone 14 Pro e do iPhone 14 Pro Max no quarto trimestre deste ano terão de 15 a 20 milhões de unidades a menos do que o esperado, de acordo com atualização divulgada nesta terça-feira (29) pelo analista Ming-Chi Kuo. A redução na previsão tem a ver com os problemas na fábrica da Foxconn na China.
Em relatórios anteriores, ele já previa números abaixo dos estimados pelo mercado, que falava em 85 a 90 milhões de celulares, contra 70 a 75 milhões da sua expectativa. Mas com as paralisações na fábrica de Zhengzhou, Kuo atualizou a previsão com uma redução de 20%.
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Uma das principais responsáveis pela produção da nova geração do iPhone, a fábrica foi afetada pelos bloqueios do governo do país para frear a disseminação da covid-19. Além disso, novos contratados realizaram um grande protesto contra a empresa após não receberem um bônus prometido, que terminou em confronto com a polícia.
As vendas do iPhone 14 Pro no Natal serão afetadas, segundo Kuo.Fonte: Unsplash
Na sequência, a companhia perdeu pelo menos 20 mil funcionários, segundo a imprensa internacional. Essa soma de problemas levou a empresa a operar com apenas 20% da sua capacidade de produção ao longo de novembro, podendo subir para 30% a 40% em dezembro, afetando diretamente as entregas do iPhone 14 Pro neste fim de ano.
Receita da Apple afetada
Ainda de acordo com o conhecido analista, nem mesmo a entrada das empresas Pegatron e Luxshare ICT, pegando parte das unidades que seriam montadas na Foxconn, será suficiente para garantir as entregas em massa do iPhone 14 Pro até o final de dezembro.
O especialista em assuntos da Apple também acredita que a diminuição da meta de remessa do dispositivo terá um impacto significativo nas receitas da gigante de Cupertino referentes ao último trimestre de 2022, apresentando uma redução de “20% a 30% ou mais”.
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