Desde que atingiu seu pico de usuários em outubro de 2020, durante a pandemia de COVID-19, a plataforma de videoconferências Zoom já sofreu uma queda nas ações de cerca de 90%. Nesta terça-feira (22), as ações caíram cerca de 10% após a companhia diminuir as previsões de vendas anuais.
Com a vacinação em massa e a retomada gradual às atividades presenciais, o Zoom mostra dificuldades para se adaptar ao mundo pós-pandemia — uma vez que as videoconferência não são mais uma parte essencial do cotidiano da maioria. Entretanto, a empresa está buscando se reinventar.
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Zoom aposta em outras ferramentas de seu catálogo, como o Zoom PhoneFonte: Divulgação: Zoom
Para isso, a Zoom vem focando em um catálogo voltado para empresas e oferecendo produtos como o serviço de telefonia VoIP Zoom Phone, além das hospedagens de teleconferência Zoom Rooms. Entretanto, analistas entrevistados pela Reuters afirmam que a empresa ainda deve levar alguns trimestres para se recuperar totalmente.
"O Zoom tem uma falha fundamental — ele precisou gastar muito para manter a participação no mercado", comentou a analista Sophie Lund-Yates, da empresa de serviços financeiros Hargreaves Lansdown. Segundo ela, esse "nunca é um bom lugar para se estar e era um sinal de problemas à frente".
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