O fim do ano se aproxima, e com ele datas importantes como a Black Friday e o Natal animam o comércio com a expectativa de altos lucros. Segundo a projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as compras serão impulsionadas pela Copa do Mundo e devem movimentar R$ 4,2 bilhões — o maior valor registrado na Black Friday desde 2010, quando a data passou a ser adotada no Brasil.
Mas não é somente o varejo que registra altos ganhos financeiros nessa época do ano. Com a mudança de comportamento dos compradores por conta da Pandemia, o modelo de e-commerce teve um crescimento exponencial nos últimos dois anos.
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Cibercriminosos conseguem invadir sistemas das lojas e roubar informações confidenciais.
Esse fato somado ao aumento do número de pessoas trabalhando de casa, conectadas em redes não protegidas devidamente, aumentou as vulnerabilidades em superfícies de ataque, atraindo a atenção de cibercriminosos. Aproveitando-se de brechas na segurança, eles conseguem invadir sistemas das lojas e roubar informações confidenciais para vender na dark web, em busca de grandes ganhos financeiros.
Quais são os principais motivos que podem levar à violação da cibersegurança?
Fragilidades em plataformas de compras podem causar prejuízos tanto para os clientes, como para os estabelecimentos, que perdem a confiança da clientela e podem pagar multas por descumprirem a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
De acordo com a Retail & Hospitality Information Sharing and Analysis Center (RH-ISAC), uma organização da Áustria que monitora a cibersegurança em diversos setores, o roubo de informações como login e senha de funcionários que trabalham no setor varejista e hoteleiro é o principal problema de segurança cibernética enfrentado por setores como o Varejo.
Por isso é importante que cada vez mais os comércios eletrônicos se certifiquem de que estão protegidos e passem essa segurança para seus clientes.
Apesar dos últimos anos registrarem ataques cada vez mais complexos, como é o caso do ransomware, no final do ano os criminosos se utilizam de táticas simples. Aproveitando que muitas pessoas estão realizando pesquisa de preços para comprar presentes, as ocorrências a partir de links maliciosos aumentam.
O golpe pode ocorrer por meio de e-mails, posts em redes sociais ou até mesmo endereços compartilhados por conhecidos em mensagens de WhatsApp. Por isso, mais do que nunca, os consumidores precisam desconfiar de qualquer link que pareça estranho e terem certeza de que o que estão acessando é uma oferta de uma empresa real antes de inserir qualquer informação pessoal.
Outra forma bastante comum é utilizar QR codes falsificados. Golpes com esses códigos falsificados estão cada vez mais comuns, principalmente com o surgimento do Pix como forma de pagamento. De fato, muitos estabelecimentos oferecem descontos no valor à vista, se for pago via Pix, mas é preciso que o comprador tenha certeza de que está negociando em um site seguro.
E isso é fácil de identificar, mesmo que a aparência do website seja idêntica ao verdadeiro, sempre é possível encontrar erros de digitação ou gramaticais que acusam que aquilo é uma página adulterada. A dica aqui é: fique alerta! Desconfie sempre. Isso pode protegê-lo dos golpes online.
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