Mark Zuckerberg, CEO da Meta, disse aos funcionários nesta quinta-feira (18) que o WhatsApp e o Messenger impulsionarão o crescimento das vendas nos próximos anos. O comunicado ocorre semanas depois de uma demissão em massa que afetou 11.000 funcionários, abalando trabalhadores e investidores.
"Falamos muito sobre as oportunidades de longo prazo, como o metaverso, mas a realidade é que as mensagens comerciais provavelmente serão o próximo grande pilar de nossos negócios, à medida que trabalhamos para monetizar mais o WhatsApp e o Messenger", afirma o executivo. Ele ainda destacou que essa monetização está em um estágio relativamente inicial se comparado com mídias maduras, como Facebook e Instagram.
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Mudança de planos na Meta
Desde o anúncio feito por Zuckerberg no ano passado sobre sua ambição de construir um metaverso imersivo, a Meta concentrou seus investimentos em hardware e software de realidade aumentada. Cerca de 20% do orçamento da empresa estava indo para o Reality Labs, unidade responsável pelos investimentos do metaverso.
Assim, os comentários de Zuckerberg refletem uma mudança de tom e ênfase da empresa. O novo direcionamento certamente possui ligação com as críticas vindas de investidores da empresa, após as perdas registradas por causa dos investimentos no metaverso.
Uma das maiores plataformas sociais do mundo, o WhatsApp é amplamente popular em países como Brasil e Índia. Além de servir como plataforma de mensagens, a Meta está aumentando seus investimentos no app como uma solução corporativa e que suporta pagamentos, mirando na criação de um superapp.
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