De acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), cerca de 242 milhões de smartphones estão em uso no Brasil, um número relativamente mais alto que o número de habitantes — atualmente, são 215 milhões de pessoas no país. Contudo, a pesquisa do NZN Intelligence aponta que os brasileiros continuam preferindo consoles para jogar videogame.
Segundo a pesquisa, realizada por meio de formulário no TecMundo, 41,9% dos participantes disseram preferir os consoles, enquanto os jogadores de desktop e celular somaram 39,2% e 19% das preferências, respectivamente. Em relação à frequência: 41,1% das pessoas afirmam que jogam diariamente; 32,2% preferem jogar entre um e dois dias na semana; e 25,9% gostam de reservar três ou quatro dias na semana para a jogatina.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Por dia, 57,9% dos gamers reservam entre uma e três horas de jogatina, outros 25,9% aproveitam de três a cinco horas de diversão e apenas 16,2% jogam por mais de cinco horas. A pesquisa do NZN Intelligente também aponta que a maior parte dos jogadores prefrere jogar sozinho (51,2%), mas ainda há aqueles que preferem jogar com amigos (33,8%) e outros que priorizam jogar online (15,1%).
“Os jogos de console e PC [personal computer], e os próprios dispositivos, são bem caros, não sendo acessíveis para a renda média brasileira. No celular, o usuário consegue jogar até mesmo games de peso, em nuvem, dependendo apenas da conexão à Internet e da assinatura de um serviço”, disse o editor do Voxel, Vinicius Munhoz.
82,7% dos participantes são do gênero masculino e 9,1% do gênero feminino, outros 5% preferiram não responder; a faixa etária varia entre pessoas de 18 anos e maiores de 65 anos.Fonte: Shutterstock
Jogos preferidos
A maioria dos jogadores brasileiros diz preferir jogos de ação e aventura (71%), mas ainda há aqueles que gostam de diferentes estilos, como RPG (50,6%), simulação (41,7%), estratégia (37,3%) e esportes (25,6%). Para buscar por notícias relacionadas ao assunto, 70,3% dos participantes preferem o YouTube, 58,6% preferem o Google e 51,3% usam as redes sociais como fonte de notícias — há ainda 15,1% das pessoas que buscam informações com amigos e familiares.