Começou nesta terça-feira (1º), em todo o Brasil, uma nova edição do Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira. Direcionada às pessoas que possuem pendências com bancos e financeiras, a ação possibilita renegocia-las simultaneamente com todos os credores e limpar o nome, aproveitando condições diferenciadas até o dia 30 de novembro.
Organizada pelo Banco Central (BC), em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e os Procons de todo o país, a iniciativa oferece descontos para a quitação dos débitos. Há ainda a possibilidade de fazer parcelamentos de forma a não comprometer o orçamento.
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Nesta campanha, podem ser negociadas dívidas em atraso com bancos ou financeiras, exceto nos casos em que há bens dados como garantia (carros, motos e imóveis). Débitos relacionados a cartões de crédito, cheque especial, empréstimo consignado e demais modalidades de crédito estão entre os contemplados.
Já as pessoas com suspeita de superendividamento não devem renegociar os débitos pelo Mutirão Nacional de Negociação. Neste caso, o BC orienta os indivíduos a procurar o auxílio dos órgãos de proteção e defesa do consumidor.
Como participar
Quem possui tais tipos de dívidas pode renegociar diretamente com as instituições financeiras, verificando as condições disponibilizadas pelos participantes — são mais de 150 bancos e financeiras incluídas nesta edição. Outra possibilidade é o uso da plataforma Consumidor.gov.br.
Há ainda os canais de contatos disponibilizados pelas instituições, que podem ser conferidos na página do Mutirão. No site, o consumidor encontra também o link para o Registrato, sistema do BC com as informações sobre a vida financeira de cada pessoa, e todos os detalhes a respeito de como participar da campanha.
Outra ferramenta acessível na página é a plataforma Meu Bolso em Dia, da Febraban, com dicas para uma vida financeira saudável. Cursos rápidos, vídeos e outros materiais são alguns dos conteúdos oferecidos para quem quer sair das dívidas e começar a investir.
Fontes