Em entrevista ao Financial Times, na sexta-feira (7), Elon Musk falou sobre um assunto que lhe é muito caro, mas acabou passando despercebido, face ao destaque dado pela mídia às “soluções” mirabolantes do bilionário para acabar com os conflitos Rússia/Ucrânia e China/Taiwan. Trata-se de outro conflito, este interno: o relacionamento entre o empresário e sua filha transgênero Vivian.
Acostumado à resolução de problemas em suas empresas usando a metodologia “causa e efeito”, Musk explicou à publicação britânica que sua convivência com Vivian — batizada por ele como Xavier Alexander — foi afetada por pessoas com mentalidade “neomarxista” na universidade de elite que ela frequenta.
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Usando uma abordagem inteiramente comportamental, o dono da Tesla resumiu: “É o comunismo absoluto... e um sentimento geral de que se você é rico, você é mau”. Dizendo que, quando se tem muitos filhos (ele teve dez), “não se pode ganhar todos eles”, o bilionário afirma que, embora a coisa possa mudar, ele ainda se relaciona bem com os outros.
Os filhos e filhas de Musk
Justine Wilson e Elon Musk, com Xavier (hoje Vivian) e Griffin. (Fonte: Shutterstock/Reprodução.)Fonte: Shutterstock
Vivian, nomeada originalmente Xavier, e seu irmão gêmeo Griffin nasceram em 2004 do casamento de Musk com sua primeira esposa, a escritora canadense Justine Wilson, quando ambos estudavam na Queen’s University, em Kingston no Canadá. Além do primogênito, Nevada, que morreu com 10 semanas, o casal teve trigêmeos em 2006: Kai, Saxon e Damian.
O bilionário teve também dois filhos — X Æ A-XII em 2020 e Exa Y em 2021 — com a cantora indie canadense Grimes, e mais dois gêmeos com a executiva da Neuralink, Shivon Zillis, também em 2021.
Musk defende que os casais tenham mais filhos, afirmando que o mundo não tem pessoas suficientes. Em uma de seus famosos tweets, afirmou: "Se as pessoas não tiverem mais filhos, a civilização vai desmoronar — marque minhas palavras".
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