Se está difícil para os brasileiros colecionarem as figurinhas do álbum da Copa do Mundo Qatar-2022, da Panini, com os pacotinhos de 5 adesivos a R$ 4, a situação dos hermanos é mais difícil. Na Argentina, a falta das figurinhas e o alto preço dos pacotes tornou a simples coleção em um problema do governo.
Por causa da alta demanda, os colecionadores estão vendo as figurinhas cada vez mais escassas. Isso acabou gerando um mercado paralelo, onde os argentinos acabam desembolsando mais dinheiro para adquiri-las. Os quiosques que ainda têm acabam cobrando mais caro e limitando a compra de cinco pacotinhos por pessoa.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Os colecionadores argentinos enfrentam a escassez e os preços exorbitantes das figurinhas do álbum da Copa do Mundo Qatar-2022.Fonte: Karoline Albuquerque
Essa corrida desenfreado dos colecionadores levou a Secretaria de Comércio do governo argentino a convocar representantes da Panini e da União dos Quiosqueiros da República Argentina para buscar uma solução. A marca se comprometeu a aumentar a produção de figurinhas e controlar os distribuidores.
“O secretário de Comércio, Matías Tombolini, pôs à disposição as equipes legais e técnicas da Secretaria para colaborar na procura de possíveis soluções entre as partes em torno da comercialização de figurinhas do Mundial do Catar”, informou o governo do país.
Oficialmente, cada pacote de figurinha na Argentina custa 150 pesos, ou R$ 5,25 na cotação oficial. No mercado paralelo, porém, os combos chegam a ser vendidos pelo dobro do preço. Na internet, há ainda quem cobre o quádruplo. Curiosamente, os valores se atrelam ao dólar no câmbio paralelo, comum nas ruas de Buenos Aires. Com isso, além da moeda norte-americana, agora os doleiros anunciam figurinhas.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Fontes
Categorias
