Atividades voluntárias tem o poder de despertar o que tem de melhor em nós, além disso, é também um papel de cidadania em que você pode ser parte da transformação social.
Trabalhar de forma voluntária é não só compartilhar algo que você sabe fazer, mas também é doar o seu tempo, se abrir para troca — ampliando sua leitura do mundo e do outro, e sobretudo, ter engajamento em algo que te movimenta e em que você acredita.
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Segundo a Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, 56% da população adulta diz realizar ou já ter realizado alguma atividade voluntária na vida. Em 2011, esse número representava 25% da população e, em 2001, apenas 18%. No momento em que a pesquisa foi realizada, 34% dos entrevistados eram voluntários ativos, ou seja, aproximadamente 57 milhões de brasileiros comprometidos com atividades voluntárias.
Para defender uma cultura de coletividade nas instituições, é preciso pensar sobre os programas de voluntariado propostos pelas empresas ou com a participação delas, ao que chamamos de voluntariado empresarial ou corporativo. O que o difere do voluntariado convencional são as ações que incentivam os colaboradores e os stakeholders a se envolver com propósitos de caráter social e/ou ambiental.
Há diversas maneiras de implementar trabalhos voluntários dentro das instituições. Algumas como: eleger um dia no ano para a ação, ou até mesmo realizar ações pontuais que promovam uma campanha, como a tradicional “Campanha do Agasalho”.
Existe ainda a medida conhecida como Banco de Tempo, em que o colaborador dentro da sua carga horária, em horário pré-definido, realiza um trabalho voluntário, não afetando sua remuneração. No âmbito nacional muitas empresas renomadas servem como inspiração para o desenvolvimento desse tema, uma delas é a C&A, que por meio do Instituto C&A, busca parceiros locais que ofereçam educação para crianças, foco em sustentabilidade ou que atuem no segmento da moda, fortalecendo com isso as comunidades nas quais atua.
Ser voluntário é poder fazer parte de uma transformação social.Fonte: Gettyimages
O envolvimento com voluntariado não só cria uma atmosfera de boa vontade, como também é bom para os negócios. A Intel acredita nessa ideologia e tem um programa global de voluntários corporativos, o Intel Involved, no qual os funcionários doam conhecimentos em tecnologia, outras habilidades e tempo para enfrentar os desafios ambientais, melhorar a educação e ajudar a atender a outras necessidades da comunidade.
O estímulo interno é fundamental, por isso a Intel incentiva seus funcionários a compartilharem suas experiências, talentos e paixões com escolas e outras organizações sem fins lucrativos em todo o mundo. O projeto Intel Involved já rendeu mais de 10 milhões de horas doadas ao voluntariado.
No Brasil, por meio do projeto Intel Involved, os funcionários participam ativamente de mentorias de mercado de trabalho e educação financeira para alunos do Centro Educacional Assistencial Profissionalizante (CEAP) que oferece cursos de formação e qualificação profissional para jovens. Além do CEAP, a Intel atua em parceria com o Cloud Girls que fornece mentorias gratuitas a mulheres que desejam migrar para o mercado de trabalho, fez mutirão de marcação de consultas de mamografia em parceria com a Américas Amigas que trabalham na prevenção do câncer de mama e já fez diversos mutirões para preparo de alimentos para pessoas em situações de rua e campanhas de arrecadação de agasalhos.
Fica evidente que uma vez aplicadas ações de voluntariado, todos os envolvidos ganham: os colaboradores, a empresa e principalmente a comunidade, e em muitos casos, todo ecossistema. Com boas práticas de dedicação ao serviço voluntário, tanto a empresa quanto os colaboradores podem descobrir seu próprio caminho.
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