Ethereum Merge: fusão da criptomoeda foi finalizada hoje (15)

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Planejada há pelo menos cinco anos, foi concluída na madrugada desta quinta-feira (15) a esperada atualização Merge ("Fusão", em português) da criptomoeda Ethereum para uma modalidade mais ecológica em termos de consumo de energia e cunhagem de novos tokens. A mudança representa uma mudança no paradigma do blockchain.

A partir de agora, a cunhagem do Ether não utilizará mais o mecanismo de verificação de dados baseado no modelo Proof-of-Work (PoW), ou “prova de trabalho” que é semelhante ao do Bitcoin. O novo modelo — Proof-of-Stake (PoS) ou “prova de participação” cria a figura de usuários “validadores” que aprovarão as transações em troca de pequenas recompensas.

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Saudada em um tweet pelo cofundador da criptomoeda Vitalik Buterin, como “um grande momento para o ecossistema Ethereum”, a fusão representa o fim de uma era na mineração que exigia bancos poderosos de computadores para solucionar problemas difíceis. O sistema não só consumia quantidades absurdas de energia como tornava a moeda difícil de escalar.

Como irá funcionara a prova de participação?

O novo modelo PoS utiliza o sistema de apostas, ou seja, quanto mais um validador apostar, maior sua chance de recompensa. Independentemente disso, todos ganham algo, pois o ether apostado rende juros de 5,2% a.a., o que o torna parecido com um título fungível oferecido por banco comercial.

Para começar a apostar, o valor mínimo exigido é de 32 ether (R$ 264,2 mil neste momento), embora seja facultado aos interessados fazerem apostas em pool, utilizando validadores de terceiros confiáveis para atingir esse piso.

A transição recebeu o nome The Merge porque é, na prática, uma fusão da blockchain Ethereum com uma rede paralela que vem executando testes de PoS há quase dois anos. Concluído o processo, começa agora o verdadeiro desafio para a cripto. “Ainda temos que escalar, temos que consertar a privacidade”, disse Buterin durante uma comemoração da Fusão transmitida ao vivo.

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