Quem espera, desde 2 de maio, para receber seus valores “esquecidos” em bancos e instituições financeiras parece que vai continuar mais um tempo sem ver a cor do seu dinheiro. Quatro meses depois, o Banco Central do Brasil (BCB) informa que ainda não tem prazo definido para retomar os festejados pagamentos.
Quatro meses após a data prevista para a abertura da segunda fase do Sistema Valores a Receber (SVR), os donos da grana estão recebendo apenas desculpas. Primeiro foi a greve dos servidores do BC, que terminou em 5 de julho. Agora, diz o site, “estamos trabalhando em melhorias do SVR e na inclusão de novos valores”.
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O BC afirma que o cronograma e as informações sobre a nova etapa serão divulgados oportunamente e com antecedência, mas não explica os motivos do atraso.
Fonte: Banco Central do Brasil/Divulgação.Fonte: Banco Central do Brasil
O que há de novo na segunda fase do "dinheiro esquecido"?
Na segunda fase do programa SVR, que prevê o pagamento de até R$ 4,1 bilhões para milhares de pessoas físicas e jurídicas, serão incluídas outras situações diferentes do que o simples “esquecimento”. Confira os sete novos casos:
- Tarifas cobradas indevidamente, não previstas em Termos de Compromisso assinados pelo BC;
- Parcelas ou obrigações relativas a empréstimos cobradas indevidamente, não previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC;
- Contas de pagamento pré-pagas e pós-pagas encerradas com saldo disponível;
- Contas de registro mantidas por sociedades corretoras de títulos e valores imobiliários e por sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários para registro de operações de clientes encerradas com saldo disponível;
- Entidades em liquidação extrajudicial; FGC (Fundo Garantidor de Crédito); FGCoop (Fundo Garantidor de Cooperativismo de Crédito).
Por enquanto, as consultas ao Sistema de Valores a Receber (SVR) continuam "temporariamente suspensas para aprimoramento".
Fontes