A Nu Holdings Ltd., controladora do Nubank, divulgou nesta segunda-feira (15) seus resultados fiscais para o segundo trimestre de 2022. Com “crescimento e lucratividade” no período, cita David Vélez, CEO do banco, foi registrado recorde de receitas e aumento da base de clientes.
No trimestre encerrado em 30 de junho, o Nubank registrou 65,3 milhões de clientes com uma taxa de atividade de 80%. Em comparação com o primeiro trimestre, foram 5,7 milhões de novos clientes. O Brasil é responsável por 62,3 milhões dessa base, tendo agora 2 milhões de clientes PMEs (Pequenas e Médias Empresas), um aumento de 150%.
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O segundo trimestre também gerou receitas de US$ 1,2 bilhão ao Nubank, com aumento de 230% ano a ano. O lucro bruto da controladora no trimestre foi de US$ 363,5 milhões, um aumento de 109% ano a ano. Já o lucro líquido do grupo foi de US$ 17 milhões. A empresa também informou que as despesas operacionais totalizaram US$ 388,1 milhões.
Quando aos produtos de crédito pessoal, o Nubank afirma que uma nova metodologia "antecipou a baixa de empréstimos pessoais em atraso de +360 dias para +120 dias, enquanto a baixa dos cartões de crédito permaneceu em 360+ dias". De acordo com o relatório da empresa, os indicadores de inadimplência inicial "mostram estabilidade no segundo trimestre".
Brasil agora é lucrativo
Outros pontos da divulgação do Nubank incluem:
A plataforma NuInvest atingiu 5 milhões de clientes ativos
O NuCripto alcançou 1 milhão de clientes;
Os serviços de seguro atingiram 700 mil apólices ativas.
“Tivemos outro trimestre muito forte, com crescimento e lucratividade no nosso negócio. Registramos uma receita recorde e estamos dando grandes passos para nos tornarmos uma plataforma com multiprodutos em diferentes países”, disse Vélez.
No Brasil, segundo o CEO, a operação é “agora lucrativa, tendo registrado um lucro líquido de US$ 13 milhões no primeiro semestre de 2022, resultado do crescimento no número de clientes, que subiu para 65 milhões, e da nossa capacidade de oferecer novos produtos, também em cross-sell”.
Na Colômbia, cita Vélez, o Nubank também ganhou aprovação para continuar sua expansão.