A Polícia Federal (PF) deflagrou na terça-feira (2) a operação “Não Seja um Laranja!” em 13 estados brasileiros e no DF. Com apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), foram cumpridos mandados de busca e apreensão focados em fraudes bancárias, engenharia social e golpes aplicados via WhatsApp.
Na operação, foram apreendidos "bens de pessoas que cederam contas pessoais para receber recursos desviados de golpes e fraudes contra clientes bancários, utilizando engenharia social".
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Essa é a primeira operação de caráter nacional sobre esse tipo de crime e a PF disse que “terá continuidade”. "As buscas e apreensões estão previstas na Lei 14.155, que prevê punições severas para fraudes e golpes cometidos em meios eletrônicos", diz a nota pública.
A PF também alegou que os criminosos podem ser punidos por fraudes através de transações digitais, golpes como clonagem de WhatsApp e do “falso funcionário de banco”, além de phishing, que tende a enganar possíveis vítimas com comunicações falsas.
Ainda de acordo com a PF, as penas para esses tipos de crimes podem chegar a até oito anos de prisão, além de multas. As penas ainda podem ser agravadas “se os crimes forem praticados com o uso de servidor mantido fora do Brasil, ou ainda se a vítima for uma pessoa idosa ou vulnerável”.
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