A Apple está enfrentando uma nova ação antitruste iniciada pelas instituições financeiras e cooperativas de crédito que emitem cartões de pagamento para o Apple Pay. De acordo com as autoras, a empresa abusa de sua posição de dominância ao restringir o acesso ao hardware principal dos iPhones.
O ponto principal desse processo é o chip NFC (Near Field Communication) dos iPhones. Segundo as empresas que montaram a ação, a Apple se recusa a conceder acesso ao chip NFC a qualquer empresa de processamento de pagamentos de terceiros.
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Como todo serviço financeiro que queira funcionar bem nos iPhones precisa passar pelo crivo da Apple, e essa barreira de acesso ao hardware reforça isso, a empresa estaria impedindo o desenvolvimento de aplicativos de carteira móvel concorrentes em dispositivos iOS. E esta seria uma violação da lei federal antitruste.
O texto ainda menciona que, "tendo garantido o monopólio do Apple Pay dessa maneira, a Apple cobra dos emissores de cartões que usam taxas supra competitivas do Apple Pay por um serviço que está disponível gratuitamente em dispositivos Android".
(Crédito de imagem: Shutterstock)Fonte: Shutterstock
Além do chip NFC, as empresas dizem que as políticas do Apple Pay permitiram que a "gigante da maçã" extraísse mais de US$ 1 bilhão em taxas de emissores de cartões. O Neowin ainda explica que, ao negar o acesso ao NFC e aos sistemas de comunicação associados, a Apple pode estar lucrando ilegalmente.
É interessante relembrar que a Apple já é, tecnicamente, obrigada a aceitas sistemas de pagamentos de terceiros na Coreia do Sul. E, além desse processo nos Estados Unidos, a fabricante de iPhones está passando por críticas muito semelhantes na União Europeia e Holanda.
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